domingo, 19 de junho de 2016

Epidermólise Bolhosa

É uma doença rara e grave que se caracteriza pela intensa sensibilidade na pele e também nas mucosas. A epidermólise bolhosa não é contagiosa e possui a formação de bolhas nas células epidérmicas como uma das principais manifestações clínicas.
Devido à condição qualquer espécie de atrito é um desencadeante das bolhas. As mais simples tarefas domésticas como trocar de roupas, de sapatos, caminhar ou lavar louças pode provocar as lesões. As bolhas com maior profundidade acabam gerando cicatrizes e ficam com a aparência de uma queimadura.
As repetidas cicatrizes na mesma região podem levar a uma triste situação conhecida como pseudosindactilia. Esta situação é caracterizada pela perda do movimento nos dedos que evolui para uma distrofia, geralmente nas mãos. A procura por um tratamento adequado pode, entretanto, retardar esta e outras complicações provenientes da epidermólise bolhosa. A família deve ficar atenta aos sinais e logo buscar pela ajuda de um médico especialista.
Formas mais graves de epidermólise bolhosa podem também afetar a boca e o esôfago, provocando ainda mais transtornos. Com isto até mesmo a alimentação fica comprometida, podendo deixar o paciente em estado de desnutrição. Apesar de não existir cura para a condição, atualmente há uma série de medicamentos que podem ajudar na prevenção das bolhas.

Agente causador

As pessoas portadoras da epidermólise bolhosa podem nascer com bolhas em certas regiões, assim como podem vir a adquiri-las. Estas bolhas podem surgir logo após o nascimento, ocorrendo até mesmo casos de indivíduos que nascem sem pele alguma em áreas específicas. A inexistência de pele nestes locais deixa a pessoa mais vulnerável a infecções e a outras complicações.
A doença pode acometer indivíduos com histórico na família ou ainda pessoas sem nenhum tipo de vínculo. Muito tem se estudado para a determinação das causas e para a descoberta de uma cura, porém atualmente os medicamentos somente conseguem prevenir alguns transtornos.

Como se descobre a doença (diagnóstico)

As manifestações clínicas da doença são bastante características. Diante dos sintomas as pessoas logo tendem a buscar por ajuda médica. O profissional irá realizar uma análise física e estudará o histórico do paciente. Alguns exames serão solicitados para a certeza do diagnóstico.
Antecedentes patológicos e fisiológicos serão estudados, assim como os socioeconômicos e epidemiológicos. A localização e o tamanho das bolhas são índices importantes. Deve-se também verificar possíveis casos na família. A microscopia eletrônica costuma ser a chave para o diagnóstico diferencial. A biópsia para o exame precisa ser realizada no teto fresco de uma bolha.
Um mapeamento antigênico com uso de imunofluorescência também pode ser de grande ajuda para tanto, assim como estudos radiológicos. Para que o tratamento seja o mais efetivo possível é preciso que se exclua a possibilidade de outras enfermidades como a sífilis congênita, a porfiria cutânea tardia, o pioderma estafilocócico e ainfecção intrauterina por herpes simples, por exemplo.
Após a certeza do diagnóstico um tratamento deve ter início. Atualmente não existe cura para a epidermólise bolhosa, porém seus sintomas precisam ser controlados. Caso contrário, a situação pode piorar bastante.

Sintomas

Existem três tipos básicos de epidermólise bolhosa, são eles: a simples, a distrófica e a juncional. Em uma classificação geral estes tipos podem ainda ser divididos em outros subgrupos.
Os principais sintomas da epidermólise bolhosa simples são:
  • Bolhas em áreas com atrito como as mãos, os pés, os cotovelos e os joelhos;
  • Cicatrização que não deixa marca.
A epidermólise bolhosa distrófica pode ser caracterizada pelos seguintes sinas:
  • Bolhas em quase todo o corpo, tanto na boca como no esôfago;
  • Dificuldade para se alimentar;
  • Perda das unhas;
  • Distrofia nas mãos e nos pés.
A juncional é um tipo de epidermólise bolhosa que se caracteriza por:
  • Bolhas por todo o corpo;
  • Dificuldade para engolir;
  • Má absorção dos alimentos;
  • Desnutrição;
  • Dificuldade de cicatrização.
Esta última forma é a mais preocupante. Devido ao problema de absorção dos alimentos muitas pessoas acabam enfrentando severos quadros de desnutrição. Esta condição quando não tratada pode levar ao óbito. Portanto, indivíduos com epidermólise bolhosa precisam realizar o tratamento e seguir à risca as orientações médicas, de forma a evitar mais transtornos e amenizar os sintomas.

Prevenção

Não existem medidas preventivas com o intuito de evitar a condição, já que muitas vezes o bebê nasce portador de epidermólise bolhosa. Entretanto, uma série de fármacos no mercado pode ajudar no sentido de prevenir o surgimento das bolhas e de outras complicações.
Uma alimentação adequada também pode ajudar a evitar quadros de piora. O corpo precisa estar bem nutrido para que possa se defender devidamente de infecções e de outras agressões.

Tratamento

Um profissional deve ser consultado diante dos primeiros sinais da condição. Após o diagnóstico o médico indicará a melhor abordagem a ser seguida. Atualmente os medicamentos não promovem uma cura e nem mesmo impedem definitivamente a formação das bolhas. Entretanto, podem ajudar a diminuir o surgimento das mesmas e as deficiências nutricionais.
A dor produzida pelas lesões pode ser reduzida com drenagens feitas através de materiais esterilizados. O risco de infecções costuma ser controlado com cremes e pomadas.
Os ferimentos precisam estar sempre com curativos. A alimentação deve ser rica em proteínas e em calorias, para que os pacientes tenham condição de sobreviver ao estado. O estreitamento do esôfago gerado por bolhas na região pode ser revertido através de cirurgias, porém estas acabam se tornando muito recorrentes.
Uma equipe com médicos de diferentes especialidades deve acompanhar constantemente o paciente como, oftalmologistas, dermatologistas, pediatras, ortopedistas, gastroenterologistas, entre outros. Em hipótese alguma deve ser exercida a auto-medicação. Todo o tratamento será orientado pelos médicos e precisará ser seguido à risca. Pessoas com boa intenção podem tentar ajudar indicando remédios caseiros, porém estes não devem ser utilizados. O uso inadequado de fármacos pode piorar uma situação ou mascarar uma doença.
Apesar de não haver cura a epidermólise bolhosa precisa ser tratada. Os transtornos são muitos e dependendo do tipo e do organismo do paciente o prognóstico pode não ser muito favorável. Porém, todos os esforços devem ser feitos neste sentido.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Você é um fumante passivo?

Você já se perguntou se é um fumante passivo ou conhece um? Se nunca ouviu essa expressão eu explico.
A pessoa considerada como fumante passivo, é aquela que fica exposta a fumaça de cigarros, charutos, cachimbos etc, em locais fechados fumados por pessoas com as quais convive, e que, mesmo sem ser fumante, fica suscetível aos malefícios que o fumo causa.
Se você não sabia disso e já ficou assustado, então é melhor sentar. O fumante passivo é muito pior do que o ativo, ele sofre as consequências em dobro, o fumante ativo corre o risco de ter câncer, mas o passivo têm duas vezes mais risco e 40% de chances de ter infarto, e pesquisas indicam também o aumento da incidência de catarata e diabetes.
Mas o cenário assustador é nas crianças, no mundo existem mais de 700 milhões que sofrem de doenças respiratórias por serem fumantes passivos, e não para por ai, bebês expostos ao cigarro ainda na barriga, podem sofrer partos prematuros, compromete o desenvolvimento, e nascem com baixo peso e com problemas respiratórios.

E ser fumante passivo, pode influenciar na sua vida mental, física, aumento de chances de infarto e câncer, em crianças prejudica o aprendizado e a audição, em bebes pode ocorrer overdose tóxica, parada cardíaca, a Síndrome da Morta Súbita Infantil etc.
 
E por mais que você fale, que não fuma dentro de casa, as substâncias ficam impregnadas na sua roupa, mãos e cabelos. Se você é tabagista, lembre-se que você pode ser responsável pelo adoecimento das pessoas que você ama como família e amigos, e das pessoas que você convive no trabalho e áreas de lazer.

                                                     DIGA NÃO AO CIGARRO


sexta-feira, 20 de maio de 2016

Alergia a sabonete

Conversando com uma amiga, ela me contou que tinha alergia a sabonete colorido, eu então fui atrás para trazer esse assunto para vocês...Então vamos lá 

Alergias a sabonetes , incluindo detergentes de limpeza , se enquadram na categoria de dermatite de contato . O contato direto com o alérgeno causa inflamação da pele em seus portadores. Vários sintomas de uma alergia sabão, ou dermatite de contato, pode ser leve ou grave. A reação alérgica é geralmente localizados , que afetam a área em que o produto de sabonete toca a pele .
Segundo a Fundação Asma e Alergia da América , um dos sintomas mais comuns de uma alergia de sabonete é um , coceira , erupção cutânea não empolar vermelho. 
Outro sintoma é a pele seca , rachada que descasca, inchaço localizado na área de contato também é um sintoma de uma alergia de sabonete , de acordo com a Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA . 
Sensibilidade na área onde o sabão fez contato indica que a pessoa é alérgica a uma determinada marca de sabão.
Sintomas graves de alergia a sabão são lesões de pele que bolha ou forma de espinha -como feridas que esbanja fluidos grossos . 
Especialistas dizem que fazer uso excessivo do sabonete por lavar as mãos várias vezes ao dia ou tomar mais de seis banhos por dia, pode provocar irritações. Essas irritações acontecem porque esse excesso retira o manto lipídico da pele, ou seja, a gordura que protege nossa epiderme de fatores externos. 
A dica é usar o sabonete nas partes mais oleosas do corpo: no rosto, é bom dar preferência à testa, nariz e queixo; o uso também é indicado para costas e peito. E para as áreas onde mais transpiramos, axilas, genitais e nos pés. E deêm bastante importância ao comprarem sabonete, não escolham pelo cheiro ou preço, sabonete não é tudo igual então fique ligado...Bjus até a próxima.

Alergia à Pólen

A alergia ao pólen é um tipo de alergia respiratória muito comum que se manifesta principalmente na primavera causando sintomas como tosse seca, especialmente durante a noite, coceira nos olhos, garganta e nariz, por exemplo.
O pólen é uma pequena substância que algumas árvores e flores dispersam pelo ar, geralmente no início da manhã, no final da tarde e em alguns momentos em que o vento balança as folhas das árvores caem e atingem pessoas geneticamente predispostas.
Nestas pessoas quando o pólen entra nas vias respiratórias os anticorpos do corpo identificam o pólen como um agente invasor e reagem à sua presença gerando sintomas como vermelhidão nos olhos, coceira no nariz e nariz escorrendo, por exemplo.

Estratégias para evitar reações alérgicas

Para não desenvolver uma crise alérgica deve-se evitar o contato com o pólen, recorrendo a estratégias como:
  • Usar óculos de sol para diminuir o seu contato com os olhos;
  • Deixar as janelas de casa e as do carro fechadas no início da manhã e no final da tarde;
  • Deixar os casacos e sapatos logo na entrada de casa;
  • Evitar deixar as janelas de casa abertas nas horas em que os polens estão soltos pelo ar;
  • Evitar frequentar jardins ou locais com muito vento;
  • Não secar a roupa ao ar livre.
Em alguns casos é necessário tomar um anti-histamínico, como a desloratadina, no início da primavera para conseguir combater os sintomas da alergia.

Sintomas de alergia ao pólen

Os principais sintomas de alergia ao pólen incluem:
  • Tosse seca constante, principalmente na hora de dormir, que pode causar falta de ar;
  • Garganta seca;
  • Vermelhidão dos olhos e nariz;
  • Nariz pingando e olhos lacrimejando;
  • Espirros frequentes;
  • Coceira no nariz e nos olhos.
Os sintomas podem estar presentes por cerca de 3 meses, tornando-se incomodativo e geralmente, quem é alérgico ao pólen também tem alergia a pelo de animais e a também à poeira, e por isso devem evitar o seu contato.

sábado, 30 de abril de 2016

A "cura" da alergia alimentar

Há uns dias atrás eu encontrei um artigo  que falava sobre uma suposta "cura" da alergia alimentar com partículas de plástico, é difícil acreditar mais...

"Cientistas da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, descobriram uma maneira de fazer as alergias a alimentos desaparecer, e acredite: o segredo é de plástico!

A ideia é incrível: os autores do estudo usaram nanopartículas de plástico para disfarçar as proteínas do agente causador da alergia, conhecido como alergênico. Com isso, o sistema imunológico da pessoa alérgica passa a não reconhecer as proteínas como inimigas, impedindo a reação alérgica. O que as nanopartículas fazem é oferecer uma espécie de disfarce para as proteínas causadoras da alergia. Uma vez disfarçadas, o sistema imunológico é enganado e não desencadeia o ataque, ou seja, não provoca reações alérgicas.

Assim, quando a pessoa ingerir uma comida que antes causava alergia, o sistema imunológico irá perceber que, na verdade, ela não faz mal algum, e fica de boa. O melhor é que há uma memória do sistema imunológico e, no futuro, quando a pessoa comer novamente esse alimento, esse será reconhecido como inofensivo. Isso irá curar de vez a alergia àquele determinado alimento.

As nanopartículas já foram testadas em ratos com forte alergia a ovo e em todos os testes os cientistas conseguiram acabar com a alergia. Depois deste primeiro teste, os ratinhos ingeriram as proteínas do ovo normalmente – e não houve reações alérgicas. Ou seja: além de barrar o ataque, as nanopartículas fizeram com que o corpo dos ratos aprendesse que as proteínas do ovo são inofensivas."

Esse era o artigo...Se isso é verdade não sabemos, temos que esperar agora para ver o que acontecerá, que estamos avançando na tecnologia isso sim,então pode ser que isso aconteça ou não, só nos resta esperar 😉

sexta-feira, 29 de abril de 2016

H1N1 - Parte I

Todo nós sabemos que a vacinação da gripe é proveniente do ovo e existem muitas pessoas alérgicas ao ovo, surge então a pergunta: "Alérgicos ao ovo podem ou não tomar a vacina da gripe?"

Esta semana a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia junto com a Sociedade Brasileira de Imunizações divulgou  um parecer técnico sobre a vacina Influenza (gripe) em alérgicos ao ovo

A vacina influenza é cultivada em ovo embrionado de galinha mas as quatidades de proteínas de ovo encontradas nas vacinas comercializadas é  menor que 1,2 μg/ml

Estudos de revisão apontam que essa vacina não ocasionou nenhuma reação grave em pacientes alérgicos a ovo.

Nos pacientes com anafilaxia ao ovo também houve boa tolerância e constatou-se que não é necessário realizar testes com a vacina ou aplicá-las em doses fracionadas, mas recomenda-se observar o paciente por 30 minutos em ambiente hospitalar.

Portanto existem claras evidências que a vacina contra a gripe poder ser aplicada com segurança naqueles que são alérgicos ao ovo. A vacina protege  de uma doença que causa milhares de hospitalizacoes e mortes todos os anos.Assim, o risco de não vacinar estes pacientes é maior do que o risco da vacinação.

Então corram ao posto de saúde mais próximo da sua casa e vamos nos vacinar e nos proteger 😉

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Alergias Inusitadas - Parte 2

Mais uma alergia beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem inusitada para a saga de alergias inusitadas

Fazendo pesquisas para colocar aqui achei a ALERGIA À VIDA MODERNA

Ou, mais especificamente, à eletricidade e aos campos magnéticos. “A sensibilidade à radiação eletromagnética é o problema de saúde do século XXI. É imperativo que os profissionais de saúde, governos, escolas e pais aprendam mais sobre a condição. Os riscos para a saúde humana são significativos”, afirma o pesquisador William Rea, fundador e diretor do Centro de Saúde Ambiental e Ex-Presidente da Academia Americana de Medicina Ambiental. Autor de um importante estudo sobre a existência dos aspectos clínicos da sensibilidade elétrica, Rea é um dos poucos estudiosos que se dedicam ao estudo da rara condição ainda pouco explorada pela ciência.
Os casos pipocam na internet de tempos em tempos: em 2004, a alemã Petra Smith relatou o desenvolvimento da alta sensibilidade na vida adulta. Ela sofre com reações extremas provocadas pela proximidade a aparelhos eletrônicos – incluindo insônia, ataques de pânico, náusea e dores de cabeça. Em 2007 foi a vez do DJ britânico Steve Miller, cuja hipersensibilidade é causada pela presença em ambientes com rede wi-fi – ou seja, ele dificilmente está à salvo. Tudo vale para desencadear uma reação adversa: de equipamentos de som a tomadas. A exposição a qualquer tipo de campo eletromagnético pode causar sintomas neurológicos e alérgicos.
Sério, dá pra acreditar em uma coisa dessas?! Nem parece que essas pessoas existem, não é verdade?! Mas existem é só colocar o nome deles no Google e encontrará site confiáveis falando sobre eles...Boa pesquisa, breve teremos a parte 3 dessa Saga, e se você souber de alguém que tenha uma alergia inusitada ou já ouvi falar de uma e quer saber um pouco mais, manda a sugestão e prometo que farei de tudo para ter um post sobre isso