sábado, 30 de abril de 2016

A "cura" da alergia alimentar

Há uns dias atrás eu encontrei um artigo  que falava sobre uma suposta "cura" da alergia alimentar com partículas de plástico, é difícil acreditar mais...

"Cientistas da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, descobriram uma maneira de fazer as alergias a alimentos desaparecer, e acredite: o segredo é de plástico!

A ideia é incrível: os autores do estudo usaram nanopartículas de plástico para disfarçar as proteínas do agente causador da alergia, conhecido como alergênico. Com isso, o sistema imunológico da pessoa alérgica passa a não reconhecer as proteínas como inimigas, impedindo a reação alérgica. O que as nanopartículas fazem é oferecer uma espécie de disfarce para as proteínas causadoras da alergia. Uma vez disfarçadas, o sistema imunológico é enganado e não desencadeia o ataque, ou seja, não provoca reações alérgicas.

Assim, quando a pessoa ingerir uma comida que antes causava alergia, o sistema imunológico irá perceber que, na verdade, ela não faz mal algum, e fica de boa. O melhor é que há uma memória do sistema imunológico e, no futuro, quando a pessoa comer novamente esse alimento, esse será reconhecido como inofensivo. Isso irá curar de vez a alergia àquele determinado alimento.

As nanopartículas já foram testadas em ratos com forte alergia a ovo e em todos os testes os cientistas conseguiram acabar com a alergia. Depois deste primeiro teste, os ratinhos ingeriram as proteínas do ovo normalmente – e não houve reações alérgicas. Ou seja: além de barrar o ataque, as nanopartículas fizeram com que o corpo dos ratos aprendesse que as proteínas do ovo são inofensivas."

Esse era o artigo...Se isso é verdade não sabemos, temos que esperar agora para ver o que acontecerá, que estamos avançando na tecnologia isso sim,então pode ser que isso aconteça ou não, só nos resta esperar 😉

sexta-feira, 29 de abril de 2016

H1N1 - Parte I

Todo nós sabemos que a vacinação da gripe é proveniente do ovo e existem muitas pessoas alérgicas ao ovo, surge então a pergunta: "Alérgicos ao ovo podem ou não tomar a vacina da gripe?"

Esta semana a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia junto com a Sociedade Brasileira de Imunizações divulgou  um parecer técnico sobre a vacina Influenza (gripe) em alérgicos ao ovo

A vacina influenza é cultivada em ovo embrionado de galinha mas as quatidades de proteínas de ovo encontradas nas vacinas comercializadas é  menor que 1,2 μg/ml

Estudos de revisão apontam que essa vacina não ocasionou nenhuma reação grave em pacientes alérgicos a ovo.

Nos pacientes com anafilaxia ao ovo também houve boa tolerância e constatou-se que não é necessário realizar testes com a vacina ou aplicá-las em doses fracionadas, mas recomenda-se observar o paciente por 30 minutos em ambiente hospitalar.

Portanto existem claras evidências que a vacina contra a gripe poder ser aplicada com segurança naqueles que são alérgicos ao ovo. A vacina protege  de uma doença que causa milhares de hospitalizacoes e mortes todos os anos.Assim, o risco de não vacinar estes pacientes é maior do que o risco da vacinação.

Então corram ao posto de saúde mais próximo da sua casa e vamos nos vacinar e nos proteger 😉

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Alergias Inusitadas - Parte 2

Mais uma alergia beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem inusitada para a saga de alergias inusitadas

Fazendo pesquisas para colocar aqui achei a ALERGIA À VIDA MODERNA

Ou, mais especificamente, à eletricidade e aos campos magnéticos. “A sensibilidade à radiação eletromagnética é o problema de saúde do século XXI. É imperativo que os profissionais de saúde, governos, escolas e pais aprendam mais sobre a condição. Os riscos para a saúde humana são significativos”, afirma o pesquisador William Rea, fundador e diretor do Centro de Saúde Ambiental e Ex-Presidente da Academia Americana de Medicina Ambiental. Autor de um importante estudo sobre a existência dos aspectos clínicos da sensibilidade elétrica, Rea é um dos poucos estudiosos que se dedicam ao estudo da rara condição ainda pouco explorada pela ciência.
Os casos pipocam na internet de tempos em tempos: em 2004, a alemã Petra Smith relatou o desenvolvimento da alta sensibilidade na vida adulta. Ela sofre com reações extremas provocadas pela proximidade a aparelhos eletrônicos – incluindo insônia, ataques de pânico, náusea e dores de cabeça. Em 2007 foi a vez do DJ britânico Steve Miller, cuja hipersensibilidade é causada pela presença em ambientes com rede wi-fi – ou seja, ele dificilmente está à salvo. Tudo vale para desencadear uma reação adversa: de equipamentos de som a tomadas. A exposição a qualquer tipo de campo eletromagnético pode causar sintomas neurológicos e alérgicos.
Sério, dá pra acreditar em uma coisa dessas?! Nem parece que essas pessoas existem, não é verdade?! Mas existem é só colocar o nome deles no Google e encontrará site confiáveis falando sobre eles...Boa pesquisa, breve teremos a parte 3 dessa Saga, e se você souber de alguém que tenha uma alergia inusitada ou já ouvi falar de uma e quer saber um pouco mais, manda a sugestão e prometo que farei de tudo para ter um post sobre isso 

Alergia ao suor

Ter alergia ao próprio suor é algo muito comum e pode ocorrer a qualquer momento. Um dos fatores que desencadeiam a irritação ou a coceira, é a mudança no pH da pele, o que pode expor certos locais do corpo à ação de bactérias, bem como dificultar a evaporação completa do suor.
Os sintomas da alergia ao suor geralmente são: irritação na pele, sensação de coceira, ardência e aparecimento de brotoejas e manchas avermelhadas. 
Por outro lado, pessoas com a pele sensível também podem sofrer reações alérgicas ao perfume e a outros ingredientes usados na composição dos desodorantes e antitranspirantes, como o álcool e o alumínio.
Os lugares mais propensos a alergia são áreas de atrito da pele, onde uma parte do corpo se esfrega contra outra. Ou seja, nas região das axilas, parte traseira dos joelhos, entre as pernas, na virilha e nas mamas. Irritações também ocorrem quando a roupa faz fricção com a pele.

Como tratar alergia ao suor?

Geralmente a irritação causada pela alergia ao suor desaparece naturalmente. No casos de pele sensível ao perfume dos desodorantes ou histórico de dermatite, recomendamos o uso de um antitranspirante ou desodorante sem perfume.

Além dos antitranspirantes sem fragrância, procure usar um hidratante nas regiões mais propensas à alergia do suor. Algumas mudanças na rotina também podem ajudar:
• Ao se exercitar, vista roupas confortáveis e escolha tecidos que ajudem a pele a transpirar melhor: algodão e linho são boas opções.
• Se a pele fica irritada em dias quentes, procure mantê-la hidratada e tome banhos frios.
• Se a irritação na pele for provocada por algum tipo de produto, pare de usá-lo imediatamente.
• No caso de brotoejas, procure vestir roupas leves e evite os tecidos de fibras sintéticas (prefira algodão ou linho). 
• Antitranspirantes que contém sais de alumínio reduzem a transpiração, o que pode ajudar a prevenir irritações causadas pela alergia ao suor. Porém, se a pele for sensível a esse ingrediente, considere o uso de um antitranspirante sem alumínio.
• Por último, não deixe de procurar o seu médico se estiver preocupado com alguma erupção cutânea.


terça-feira, 19 de abril de 2016

Hipertrofia de corneto, o que é?

Descobri hoje que eu tenho isso, o nome é difícil mas é fácil de entender, então vamos lá

HIPERTROFIA DE CORNETOS

Os cornetos ou conchas inferiores são projeções ósseas alongadas e revestidas de mucosa que ficam na parede lateral da cavidade nasal. Têm a função de umidificar e remover impurezas do ar que inspiramos. Conseguem regular o fluxo aéreo “murchando” ou “inchando” sua mucosa, e com isso diminuindo ou aumentando o espaço dentro da fossa nasal.

O “inchaço” dos cornetos inferiores aumenta (hipertrofia) seu tamanho. Na maioria das vezes essa hipertrofia acontece por inflamação crônica da mucosa nasal desencadeada por processos alérgicos, irritantes nasais, medicamentos, alterações hormonais e sinusites.

Principais sintomas causados pela hipertrofia de cornetos:

- Obstrução nasal crônica
- Secreção nasal abundante
- Retenção de secreções nasais
- Ronco
- Boca Seca
- Sensação de secreção posterior 
- Pigarro

Em alguns casos um tratamento clínico pode fazer com que os cornetos regridam para seu tamanho normal, mas outras vezes essa hipertrofia é irreversível só com medicamentos, sendo necessária a redução cirúrgica do tamanho do corneto. Essa cirurgia é chamada de turbinectomia. 

A turbinectomia é feita por dentro do nariz e atualmente usamos endoscópios para uma melhor visualização permitindo na maioria dos casos que o paciente saia sem tampão nasal da cirurgia.

No meu caso, comecei um tratamento com imunoterapia e irei contar como estamos indo, se regridiu ou não ... Beijos até o próximo

sábado, 16 de abril de 2016

Entenda a alergia alimentar

alergia alimentar é uma reação do sistema imunológico diante de algum elemento do próprio alimento, que reage no organismo, principalmente na pele e vias aéreas. É o mesmo princípio de quem sofre de rinite e entra em contato com poeira. A reação é momentânea e, dependendo da quantidade do alimento ingerido, o problema é resolvido com um antialérgico. Há casos, porém, em que a alergia é tão forte que o indivíduo precisa de socorro imediato.

Os casos mais comuns de alergia alimentar são provocados por frutos do mar, principalmente o camarão, que contém maior quantidade de uma proteína chamada tropomiosina; oleaginosas, especialmente o amendoim, rico em proteínas cupina e conglutinina, e leguminosas como feijão, ervilha e soja, também por conta de alta concentração de proteína. 

Já a intolerância alimentar é causada pela falta de enzimas responsáveis pela digestão de certos alimentos. Por isso, quem sofre desse mal tem fortes dores abdominais por conta da má digestão e quadros de diarreia, que podem durar por dias. A lactose, um tipo de açúcar presente no leite de vaca, e o glúten, proteína encontrada em cereais como trigo, cevada e aveia, são os elementos mais comuns responsáveis por este problema.

Quem é acometido pela intolerância deve eliminar esses alimentos da dieta. Os celíacos, intolerantes ao glúten, podem trocar o pão francês por opções sem a proteína ou até por tapioca. Quem tem intolerância ao leite deve ingerir as versões sem a presença desse açúcar, como tofu e o leite feito com castanhas ou até o leite de cabra, que tem concentração menor de lactose.

Dietas sem glúten ou lactose não são sinônimo de alimentação saudável: se você não sofre de nenhuma intolerância, elas são desnecessárias. Muita gente acredita que uma dieta sem esses nutrientes é o segredo para emagrecer, mas a verdade não é bem assim. Para quem precisa perder peso rápido, tirá-las do cardápio por um curto espaço de tempo pode ser uma boa solução. Caso contrário, o consumo moderado está liberado. 

O glúten é uma boa fonte de energia, rico em carboidratos de absorção lenta. Prefira consumir produtos com farinha integral, que não aumentam tanto o índice glicêmico no organismo. Já o leite e seus derivados são fontes de proteína, cálcio e outros minerais responsáveis pela formação dos ossos.

Vale ressaltar que nunca se deve tirar por conta própria uma ou mais classes de alimento da sua dieta. Se você tem alguns dos sintomas citados, procure um médico antes de fazer qualquer modificação na sua alimentação. Só um profissional especializado vai poder diagnosticar o problema e identificar se ele realmente está relacionado a algum alimento.